Desde que o governo federal anunciou a liberação de um
benefício de R$ 600,00 para trabalhadores informais, desempregados e pessoas em
estado de vulnerabilidade financeira a corrida a caixa econômica do conjunto Ceará
tem sido intensa.
Imagem antiga não mostra as longas filas que tem se formado em frente ao banco do Brasil desde o inicio desse mês |
Longas filas, confusão e muita demora no atendimento,
essa tem sido a rotina de quem encara o sol quente e chuvas para tentar sacar o
benefício.
Chega a ser contraditório que em meio a uma pandemia em que se deve evitar aglomerações a fila da caixa econômica chegue a dobrar o quarteirão, chegando a ficar após o portão de estacionamento dos correios na avenida Vital Brasil e quase em frente a mercearia do Ricardo na rua Taquari, ambas localizadas na granja Portugal.
A fila inicia geralmente a noite e vai até as 18:00 do
dia seguinte, pelo menos é o que tenho
constatado nos dias em que precisei usar
os caixas eletrônicos.
Mas as grandes aglomerações não se restringem apenas a caixa econômica,
filas nas duas lotéricas do bairro já era comum antes mesmo do anúncio do governo, mais do que nunca agora as intermináveis filas nas agência do banco do Brasil, Bradesco e
locais de pagamento como o mercantil super do povo e o pague fácil na esquina
do antigo ponto de pagamentos da pague menos, são a coisa mais comum, o que falar
das longas filas do terminal de ônibus, que sofreu redução da frota e de quebra
a única linha do bairro para o centro tem sido a linha 385, que faz o trajeto
das linhas 341 e 343.
No terminal as filas e a demora dos ônibus tem sido a grande reclamação dos moradores do conjunto ceará. |
Incrivelmente o bairro não é um dos mais afetados pela
onda de coronavírus, mas infelizmente as ações impostas pela necessidade das
pessoas de pagarem contas, receberem o benefício e trabalharem tem levado a
exposição em massa da comunidade.
Texto: Pedro Oliveira
Edição: Ana Fernandes
0 Comentários